Ventilava-se nos bastidores da política palaciana uma composição política dada como certa que seria a nomeação do Deputado Eduardo Siqueira Campos para o comando da Secretaria de Governo do Tocantins. Provocando os mais variados comentários e análises de conjuntura política, Eduardo virou o centro das atenções (de novo).
Filho do ex-governador Siqueira Campos, Eduardo é velho conhecido DE TODOS os líderes políticos do estado, até aí tudo certo, a forma como ele é conhecido é que é questão central. É uma opinião quase unânime em todo Tocantins que Eduardo mais desagrega do que agrega. Mais desune do que une. Atrapalha mais do que ajuda.
Desafeto de lideranças políticas de norte a sul do estado, Eduardo carrega o peso gigante e o desgaste irreversível que são resultados da sua forma de fazer política somada nos últimos 32 anos. Fora as dezenas de operações da Polícia Federal em que ele foi objeto de investigações.
Por outro lado, o Governador Wanderlei Barbosa nunca foi “Siqueirista” aliás, em todos os seus mandatos de Vereador de Palmas e Deputado estadual , sempre teve uma postura independente, combativa e leal aos companheiros.
É preciso reconhecer a grandeza do ex-governador Siqueira Campos, seus feitos e importância para o Tocantins, mas verdade seja dita: nosso povo vê o velho Siqueira de uma forma e o Eduardo de outra.
Todo respaldo e importância histórica ao velho Siqueira. Mas Eduardo não goza do mesmo prestígio. Longe disso.
Por fim, para além das análises políticas, da retórica deste ou daquele articulista, é absolutamente perceptível que o Governador Wanderlei ACERTOU em cheio em não nomear Eduardo Siqueira por uma constatação muito simples: Saia às ruas. Veja se encontra uma viva alma que vai defender Eduardo no governo. Ouça o que o povo diz.
Apostar na inteligência do nosso povo, é o melhor caminho.
O estado vive um novo tempo e foi reacesa a chama na esperança e Eduardo não agrega neste novo momento do Tocantins.
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